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Conheça os dispositivos de proteção elétrica (Disjuntor, IDR, DPS)

Conheça os dispositivos de proteção elétrica (Disjuntor, IDR, DPS)

Durante o desenvolvimento de um projeto elétrico, parte do processo é estabelecer dispositivos de proteção a serem inseridos no circuito. Conheça os diferentes dispositivos e saiba para que são usados.

Estes dispositivos impedem ou reduzem a ocorrência de danos a instalações elétricas e componentes eletroeletrônicos a elas conectados, aumentando a segurança das instalações elétricas, prevenindo contra choques elétricos, sobreaquecimento, surtos de corrente ou tensão.

Para garantir uma instalação segura, bem dimensionada e dentro das diretrizes da NBR 5410, é necessária a utilização de dispositivos de segurança para a proteção dos circuitos da residência.

Dessa maneira, de acordo com a norma técnica brasileira NBR 5410 responsável por tratar de instalações elétricas de baixa tensão (até 1000V), os dispositivos de proteção elétricos são obrigatórios em uma instalação, sendo eles: Disjuntor, DPS e IDR.

Disjuntor

São utilizados tanto em instalações residenciais quanto industriais. É um aparelho projetado para desarmar o circuito em que está instalado ao detectar calor atípico indicando corrente excedente. Geralmente ficam dentro de um quadro de força (distribuição). Os principais tipos de são os termomagnéticos e os diferenciais residuais.

Disjuntor Termomagnéticos: Possuem a mesma função dos fusíveis, interrompem em caso de curtos-circuitos ou sobrecargas de longa duração. A diferença é que o disjuntor termomagnético pode ser rearmado após sua atuação. Esse equipamento é encontrado no mercado em tipologias com vários números de polos e é dimensionado pelo tipo/número de polos (monopolar, bifásico ou trifásico) e quanto à corrente de curto-circuito (disjuntor da curva B, C ou D).

Disjuntores diferenciais residuais: Diferente do Disjuntor Termomagnético, o seu papel é de extrema importância para a proteção de pessoas contra choques elétricos, pois é  responsável por impedir o fluxo de energia caso haja alguma sobrecarga no sistema. Quando ele desarma automaticamente, impede que o excesso de eletricidade chegue aos aparelhos ligados às tomadas. Sendo assim, previnem a ocorrência de choques elétricos entre partes energizadas e o terra.

Vantagens: Além de possuir um custo benefício excelente, ao contrário dos fusíveis que são descartados após rompido, os disjuntores podem ser rearmados após seu uso, sendo assim, contribui para a continuidade do serviço, tendo sua proteção estendida, aumentando a segurança do trabalho e principalmente havendo um desempenho consistente. 

DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surtos)

São equipamentos que conseguem detectar sobretensões transitórias na rede elétrica. Assim dizendo, o aparelho é responsável pelo o desvio das correntes de surto, que por sua vez, são comuns de ocorrer em instalações elétricas residenciais, prediais e industriais, podendo danificar eletrodoméstico e eletrônicos.

Existem três tipos de classes de DPS, possuindo o mesmo princípio de funcionamento

– Classe I: dispositivos com capacidade para drenagem de correntes parciais de um raio, para áreas urbanas periféricas e rurais, que ficam expostas a descargas atmosféricas diretas;

– Classe II: dispositivos que drenam correntes induzidas, em edificações, com efeitos indiretos de descarga atmosférica;

– Classe III: dispositivos instalados próximos a equipamentos ligados à rede elétrica, de dados ou telefônica, para proteção fina.

É importante ressaltar que o Dispositivos de proteção contra surtos desvia o surto elétrico diretamente para o aterramento de maneira veloz. Dessa forma, o disjuntor não é acionado, pois devido a velocidade que isso acontece contribui para detectar esta fuga pelo sistema de aterramento, devido à isso, o DPS funciona apenas com fase conectado a um terminal e terra conectado no outro. Consequentemente,  o curto causado pelo dispositivo de proteção não irá provocar danos na instalação.

Vantagens: São equipamentos extremamente resistente e duráveis, além de possuir um excelente custo-benefício, exigir de pouca manutenção e apresentar vantagens de segurança.

Atenção: O que é um surto elétrico?

Uma corrente ou potência que transporta  uma taxa de variação elevada, em um curto período de tempo. Quando ele acontece e se propaga ao longo de um sistema elétrico, gera sérios danos aos equipamentos e pode causar algo muito pior, como um incêndio. Um surto elétrico, normalmente, surge de descargas atmosféricas — raios — de manobras de rede ou, então, da alternância entre “liga” e “desliga” de máquinas.

IDR (Interruptores Diferenciais)

O Interruptor Diferencial Residual possui a função de desligar automaticamente  o circuito caso ocorra uma corrente de fuga que exceda 30mA, isto é, fuga de corrente maior que 30mA, o IDR identifica e desliga automaticamente o circuito. Dessa maneira, a fuga de corrente pode ser de 30mA para IDRs residenciais ou comerciais e até 100mA para interruptores industriais, pois contribui para a proteção de máquinas ou equipamentos.

Assim sendo, o Interruptor Diferencial Residual tem essa característica para proteção contra choques elétricos. No entanto, o valor 30mA é escolhido precisamente para a proteção dos seres humanos, pois está é a intensidade máxima que um ser humano pode suportar.

Vantagens: Contribui para a distribuição de cargas de proteção e facilita a  manutenção. Além do mais, são responsáveis pela proteção do usuário para que não ocorram choques mais graves, detecta fugas de correntes, evitando o desperdício de energia e impede a curtos-circuitos.

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